sábado, 28 de setembro de 2013

Arquitetura Religiosa

Olá,

Criei uma nova página onde pretendo divulgar imagens das igrejas onde visitei para fazer as expedições genealógicas.

Convido todos a acessar aqui e clicar em CURTIR.

Obrigado!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Origem do Sobrenome (Parte 3)

Origem do Sobrenome (Parte 3) - Formação dos sobrenomes ou apelidos em geral


Os nomes de família chegaram até nós de diferentes maneiras. A grande maioria dos sobrenomes evoluiu de seis fontes principais:
Ocupação: John, sendo carpinteiro, cozinheiro, moleiroalfaiate, chamar-se-ia em inglês, respectivamente, de: John Carpenter, John Cook, John Miller e John Taylor. Um ferreiro, se chamaria em inglês de Smith, um dos sobrenomes mais comuns. Toda vila tinha os seus Smiths (ferreiros), Millers (moleiros), Taylors (alfaiates) e Carpenters (carpinteiros), Gardners (jardineiros), Fishers (pescadores), Burke ou Burgie (tem a ver com castelos ou fortes), Hunters (caçadores), sendo que os Millers de uma vila não tinham necessariamente qualquer relação com os Millers de outra vila.
Localidade: O John que morava numa colina/montanha (hill, em inglês) pode ter ficado conhecido por John Overhill (over, considera-se "em cima"). O John que morava perto de um riacho poderia ser chamado de John Brook (brook=arroio, ribeiro). Pode-se dizer que, em inglês, um sobrenome deriva de um local quando, por exemplo, termina em:
  • -hill (em inglês) ou -berg (em alemão), ambos significam montanha, monte;
  • -ford (um leito de rio);
  • -wood (floresta, bosque);
  • -brook (arroio, ribeiro);
  • -well (poço).
Alguns nomes portugueses são derivados de nomes estrangeiros de localidade. Por exemplo, Dutra teria vindo do holandês 'van Utrecht'.
Honrarias: Haviam também os que recebiam dos monarcas títulos nobiliárquicos, ou determinada alcunha por atos de nobreza como Conde, Barão, ou monarcas que marcavam alguém como determinada alcunha por atos de nobreza, como Bandeira, Valente, dentre outros. Tais alcunhas ou títulos eram geralmente estendidos aos descendentes.
Patronímico e matronímico: Muitos sobrenomes indicavam antigamente o nome do pai ou da mãe; por exemplo, "Esteves" significa "filho de Estêvão". Mas também Joana Fernanda significava Joana, filha de Fernanda, assim como André João significou André, filho de João, e José Mariano quis dizer José, filho de Maria. Alguns dos patronímicos e matronímicos são cursivados, [1][2] e se passará a chamar Joana Fernandes ou André Eanes aos mesmos dois exemplos referidos atrás, processo sempre iniciado no litoral, e mais tardio no interior português ou no interior colonial. Os sufixos (ou prefixos) dos patronímicos variam de país para país:
  • Alemanha: -rich; -sen; -mann. Exemplos: Jansen, Petersen, Hansen, Hartmann, Lehmann, Kaufmann,Friederich
  • Armênia: -ian. Exemplos: Aracy Balabanian, e Stepan Nercessian atores armenos-brasileiros; ou Cherilyn Sarkisian, nome da atriz norte-americana Cher.
  • Bulgária: -ov (masc.); -ova (fem.). Exemplos: Stoyanov(a).
  • Dinamarca: -sen. Exemplos: Olsen, Petersen.
  • Escócia: Mc-; Mac-. Exemplos: McNamara, MacMillan.
  • Espanha: -ez. Exemplos: Fernández, Méndez.
  • Finlândia: -nen. Exemplos: Virtanen, Salonen, Häkkinen.
  • França: -t. Exemplo: Martinet. Como o ator e dublador estadunidense Charles Martinet
  • Geórgia: -dze; -shvili. Exemplos: Makharadze, Saakashvili, Gabashvili.
  • Grécia: -poulos. Exemplos: Tatopoulos, Papadopoulos.
  • Hungria: -yi. Exemplo: Simonyi.
  • Inglaterra: -son. Exemplos: Johnson, Williamson.
  • Irlanda: Mc-; Mac-; O'-. Exemplos: McNaughton, MacNamara, O'Neil.
  • Islândia: -sson (masc.); -dóttir (fem.). Exemplos: Danielsson, Davíðsdóttir.
  • Itália: -i. Exemplos: Puchetti, Leonardi, Lorenzi, Benhossi.
  • Moldávia e Romênia: -escu. Exemplos: Filipescu, Popescu.
  • Normandia: Fitz-. Exemplos: Fitzgerald, Fitzpatrick.
  • Noruega: -sen. Exemplos: Sörensen, Jakobsen, Mortensen.
  • País Basco: -ena. Exemplos: Hernandorena, Michelena (Mitxelena).
  • País de Gales: Ap-, Up-, -s. Exemplo: Apjohn, Upjohn, Updike, Roberts, Williams.
  • Países Baixos: -ssen. Exemplo: Janssen.
  • Países Catalães: -is; -es. Exemplo: Vives.
  • Polônia: -wicz; -ski. Exemplos: Marcinkiewicz, Kowalski.
  • Portugal: -(e)s. Exemplos: Simões (filho de Simão); Guimarães (filho de Guímaro, ou Vímara); Fernandes (filho de Fernando); Henriques (filho de Henrique); Nunes (filho de Nuno); Martins (filho de Martim); Rodrigues (filho de Rodrigo).
  • Rússia: -ov, -ev (masc.); -ova, -ovna (fem.); -vitch. Exemplos: Ivanov(a), Petrovich.
  • SérviaCroáciaBósnia e Montenegro: -ić. Exemplos: Petrović; Petković; Milošević.
  • Suécia: -sson. Exemplos: Petersson, Gustafsson.
  • Ucrânia: -enko. Exemplo: Timoshenko.
Na Normandia, John, filho de Randolph, ficaria John fitz-Randolph. Na Escócia, os descendentes, por exemplo, de Gilleain eram conhecidos como MacGilleain e mais tarde abreviava-se para Mc, como McClean, McLane, McCann, McDaudt, etc.
Apesar do nome patronímico ter sido usado por um longo tempo, eles sempre mudavam de geração para geração. Como exemplo, John, filho (son) do William, poderia ser conhecido como "John Williamson", mas o filho dele teria como sobrenome "Johnson", por ser filho (son) do John.
Característica: um homem muito baixo poderia ser chamado, em inglês, de Small, Short, Little ou Lytle. Um homem grande poderia ser então Longfellow, Large, Lang ou Long. Muitas pessoas que tinham características de um animal receberiam dele o nome, como por exemplo, uma pessoa travessa, astúcia, poderia ser chamada de Fox (raposa); Um bom nadador, de Fish (peixe); um homem quieto, Dove (pombo) e assim por diante. Os sobrenomes que são normalmente engraçados, alguns surpreendentes e por vezes até embaraçosos, são os nomes que provêm das características. Nem sempre se pode levar a sério o significado de um sobrenome comparando com os valores de hoje em dia, pois o significado das palavras mudou durante centenas de anos. Diante do sobrenome inglês "Stout", pode-se interpretar que o titular deste sobrenome era gordo, forte ou então decidido, resoluto. Muitos sobrenomes têm mais de uma origem. Por exemplo, o sobrenome inglês "Bell" (sino) pode dizer tanto de alguém que morou ou trabalhou onde se toca o sino, quanto alguém que fabricava sinos. Pode ser descendente de alguma Isabel, ou pode ter vindo do francês antigo no qual a palavra "bel" significa beleza, correspondendo então a alguém muito bonito.
Religião: nos países em que a religião mais influente é a cristã, é habitual o uso de designações religiosas nos apelidos. Exemplos: Aleluia, Anjos, Assunção, Baptista, Espírito Santo, Graça, Luz, Jesus, Santos, Trindade.

Fonte: Wikipedia

Origem do Sobrenome (Parte 2)

Origem do Sobrenome (Parte 2) - Como surgiram os Sobrenomes

Conhecer a origem dos sobrenomes poderá indicar de onde certa família descende, no que trabalhavam ou conhecer algumas características dos ancestrais dessa família.
Os primeiros a adquirirem sobrenomes foram os chineses. Algumas lendas sugerem que o Império Fushi decretou o uso de sobrenomes, ou nomes de famílias, por volta de 2852 a.C. Os chineses tinham normalmente 3 nomes: o sobrenome, que vinha primeiro e era uma das 438 palavras do sagrado poema chinês "Po-Chia-Hsing". O nome de família vinha em seguida, tirado de um poema de 30 personagens adotados por cada família. O nome próprio vinha então por último.
Na Antiga Roma tinham apenas um nome próprio. No entanto mais tarde passaram a usar três nomes. O nome próprio ficava em primeiro e se chamava "praenomen". Depois vinha o "nomem", que designava o clã. O último nome designava a família e é conhecido como "cognomen". Alguns romanos acrescentavam um quarto nome, o "agonomen", para comemorar atos ilustres ou eventos memoráveis. Quando o Império Romano começou a decair, os nomes de família se confundiram e parece que os nomes sozinhos se tornaram costume mais uma vez.

Fonte: Wikipedia

Origem do Sobrenome (Parte 1)

Origem do Sobrenome (Parte 1)

Na maioria das línguas indo-europeias, o prenome precede o sobrenome (apelido de família) na forma de designar as pessoas. Em algumas culturas e idiomas (por exemplo em húngaro,vietnamitachinêsjaponês ou coreano), o sobrenome precede o prenome na ordem do nome completo.
Na maioria das culturas as pessoas têm apenas um sobrenome, geralmente herdado do pai. No entanto, em nomes de origem anglo-saxónica é comum a utilização de um nome do meio entre o nome próprio e o sobrenome, por vezes escolhendo o sobrenome materno para esse segundo nome próprio. Já na cultura lusófona é costume os filhos receberem um ou mais sobrenomes de ambos os progenitores. Também assim se procede na cultura hispânica, porém note-se que, enquanto na Lusofonia os sobrenomes maternos precedem os paternos na disposição final do nome completo, na Espanha e na América hispânica a ordem é a inversa. Em Portugal o número máximo de sobrenomes permitidos é quatro, o que permite o uso de sobrenome duplo quer materno, quer paterno, enquanto que em Espanha é de dois, mas esses dois podem ser duplos, unidos por hífen, resultando na realidade em quatro. Já no Brasil e nos restantes países de língua portuguesa não existe essa limitação.
Em muitas culturas também é normal uma mulher assumir o sobrenome do marido após o casamento. Em Países como a França, a Alemanha e nos países anglo-saxónicos é normal a mulher "abdicar" do seu sobrenome de solteira (o chamado maiden name) e ficar apenas com o sobrenome do seu cônjuge. Nos últimos anos, porém, tem-se tornado algo frequente as mulheresestadunidenses apenas "acrescentarem" o apelido do marido ao seu nome de solteira ou hifenizarem ambos os sobrenomes (é o caso de Hillary Rodham Clinton).1
Em Espanha e em alguns países de língua espanhola a mulher costumava substituir o seu sobrenome materno pelo sobrenome do marido, precedido da preposição "de". Contudo, nas últimas décadas esta prática tem sido gradualmente abandonada.
Em Portugal a lei apenas obriga, ao registar-se um neófito, a que este receba um nome próprio, e um dos sobrenomes paternos, do pai, não necessariamente o último sobrenome do pai, pode ser até o da mãe do pai, ou sobrenome paterno do meio. Um segundo nome próprio, sobrenomes maternos, ou mais sobrenomes paternos, até ao número de quatro, são facultativos legalmente, ou seja, dependem da vontade dos pais.
A partir do final do século XIX apenas, e por influência da burguesia francesa, tornou-se algo comum as mulheres portuguesas acrescentarem o sobrenome (ou duplo sobrenome) do marido aos seus sobrenomes, sem no entanto perderem os seus próprios de solteira. Esta prática pode originar nomes extraordinariamente longos (dois nomes próprios ou em casos muito raros três, e até seis sobrenomes seguidos) ou causar situações como uma mulher chamada Maria Santos Silva casar com um homem chamado José Pereira Santos, passando o seu nome a ser Maria Santos Silva Santos. Note-se no entanto que a repetição na mulher de sobrenomes comuns aos noivos é legalmente facultativa em Portugal, e depende apenas do gosto da noiva. Assim por exemplo, geralmente esta Maria Santos Silva escolherá ao casar assinar-se oficialmente Maria Silva dos Santos, se Pereira for da sua sogra, ou Maria Silva Pereira dos Santos, se Pereira dos Santos for sobrenome duplo do marido. Pois a adoção do sobrenome do marido, note-se, nunca foi obrigatória em Portugal, é apenas facultada por lei perante a vontade expressa dos noivos nesse sentido. Inversamente, a lei permite à mulher divorciada guardar o sobrenome ou sobrenomes do ex-marido, se assim o entender, por exemplo, por já ser conhecida profissionalmente e não pretender por essa razão retirá-los, ou outra ainda - manter o mesmo sobrenome usado pelos seus filhos, por exemplo.
Actualmente uma nova tendência cultural entre as mulheres portuguesas está regressando ao velho costume português de manter os sobrenomes de solteira, não adoptando os do marido ao casar. Também não é incomum em Portugal uma mulher assumir o sobrenome do marido, mas não o usar, nem na sua vida profissional, nem na sua vida pessoal (veja-se o caso de Maria Barroso). Na lei atual, também é permitido os homens adotarem o sobrenome das esposas, ou cada um dos noivos adotar um sobrenome do outro em troca, embora este uso seja raro (verAntónio Pocinho).
Em países como o Japão, ao casar-se, um casal é obrigado a assumir um sobrenome em comum, e apesar de na maioria das vezes ser o do homem, o contrário também é socialmente aceito.
A prática das mulheres assumirem o sobrenome do marido é considerada por vezes sexista, devido ao seu aparente significado histórico — as mulheres deixariam de pertencer à família do pai para pertencerem à família do marido. Esta perspectiva pode ser no entanto contrariada, pelo menos no quadro da cultura lusófona, onde durante séculos — e até ao século XIX, pelo menos —, se manteve o costume matriarcal de as filhas tomarem os sobrenomes de suas mães, tias e avós, na generalidade dos casos, tanto entre a nobreza como entre o povo, reservando-se aos rapazes o uso dos sobrenomes dos seus pais, tios e avós (masculinos). E ainda o costume cruzado de o primeiro filho homem tomar o nome completo (prenome e sobrenome) do avô paterno, enquanto o segundo filho homem tomava o nome completo do avô materno; enquanto às mulheres se procedia dando à primeira o nome total da avó materna, à segunda o nome por inteiro da avó paterna, etc. Este singularização onomástica histórica de Portugal no quadro internacional explica-se pelas fundas raízes matriarcais da cultura celto-galaica, depois galaico-portuguesa, de que ele nasceu.
É interessante acrescentar que no Brasil, até o Código Civil de 2002, somente as mulheres poderiam adquirir o sobrenome do cônjuge. Após a nova edição do diploma legal, o marido passou também a poder acrescentar ao seu nome o sobrenome da mulher, cabendo ao casal esta decisão.
Fonte: Wikipedia

Novas fotos publicadas

Bom dia,

Foram publicadas novas fotos das pesquisas em Cemitérios na página de Genealogia no Facebook

Estas fotos são registros de resgate da história e memória de nossa família.

São importantes pois com o passar tempo estes locais podem deixar de existir ou serem substituídos por novos sepultamentos.

Obrigado.

Charles Mittelmann